Quando cheguei a faculdade para cursar Ciências Sociais, jamais pensei ouvir falar da Teoria Calvinista de uma forma tão surpreendente, meu primeiro pensamento foi o de rejeição, mas logo o tempo foi passando, a leitura foi' sendo ampliada e o estudo dos conceitos não apenas de Weber, mas dos seguidores de Calvino, que fizeram o sociológo tirar as suas conclusões a respeito do protestantismo me deixaram a princípio confusa; mas olhando para a nossa sociedade e a pregação das igrejas neo-pentecostais, que acreditam na Teologia da prosperidade como símbolo quase único da Graça de Deus, vejo que o princípio continua sendo o mesmo.
Max Weber dedicou grande parte de seus estudos à religião. O sociólogo tinha a convicção de que as concepções religiosas têm um papel preponderante na condução econômica de uma sociedade e, consequentemente, são também causa das transformações econômicas que ocorrem nestas sociedades. Avaliando uma sociedade que vivia sob o dominio do Catolicismo, que pregava que o individuo devia aceitar a condição do seu nascimento, o filho do pobre seria pobre e o do rico, rico; é admissível o pensamento de Weber, pois a reforma protestante mecheu mesmo com a estrutura não somente espiritual, mais social e intelectual dos índividuos.
Os protestantes assim como os judeus acreditam na benção material de Deus para todos, independente da arvore genealógica, mais não podem fazer disso o único símbolo da benção e aprovação de Deus, afinal de contas Jesus nasceu numa família simples, sofreu as nossas dores, não apenas para não sofrermos como alguns pensam, mas para nos dá o exemplo de resignação e peseverança.
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